Sobre meu cunhado Everlin sei de muitas histórias que demonstram seu alto grau de altruísmo e bom senso. Especialmente, dois acontecimentos em que ele foi protagonista me emocionam: o primeiro fato decorreu quando a sua irmã Edna, então com seis anos de idade, adquiriu o tétano e em vista da emergência ele foi chamado às pressas à casa dos pais. Mesmo com tratamento aplicado corretamente pelo competente Dr. Gerson, o caso evoluía para o agravamento. Quando, com as contrações musculares, o corpo de Edna ficou em forma de arco, apresentando o penúltimo sintoma da doença antes do óbito, Dr. Gerson informou à família tal estágio da doença. Devido as muitas perfurações por agulhas para injeção, o sofrimento de Edna era fortemente doloroso para ela e à família. E após o anúncio da má notícia, a mãe, D. Mariana, desesperada, questionou: se ela vai morrer porque continuar esse tratamento tão aterrorizador? Everlin interviu e disse para continuar os procedimentos, se o caso, até Edna morrer. A garota reagiu positivamente e sobreviveu e hoje é uma famosa psicóloga. O segundo caso aconteceu quando seu filho Erilço sofreu um acidente de trânsito e levado ao hospital, Everlin percebeu a demora do atendimento e exigiu, com a devida urgência que o caso merecia, procedimentos médicos para controlar hemorragias internas. Foi consenso da equipe de cirurgiões que se houvesse à intervenção demora de poucos minutos a mais, o paciente morreria. Mais uma vez, o comportamento assertivo de Everlin salvou uma vida e para coroamento, hoje, Erilço é um bem conceituado médico, herdeiro de práticas das boas ações do pai.
Arco do tétano
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