Leio na coluna de Marcelo Leite (Folha de São Paulo, 14.09.2015) que um conjunto de ONGs de credibilidade reconhecida, encaminham, neste mês de setembro, sugestões ao governo federal que visam o desmatamento zero em todo Brasil durante dez anos. Advertem ao governo das consequências nefastas causadas pelo desmatamento, principalmente as alterações climáticas. Temperaturas extremas, secas e chuvas torrenciais, inviabilizarão, economicamente, em futuro próximo, a produção de importantes commodities da agropecuária.
Os ambientalistas querem leis mais duras e abrangentes, porém não é por falta de leis que a degradação de nossos biomas é um problema inexorável, e sim, não cumpri-las. Vejamos o exemplo do DF, uma área relativamente pequena, em que a estrutura governamental, tanto em termos de pessoal quanto financeiro é razoável e não se consegue bons resultados, haja visto invasões para moradias em locais de preservação ambiental, rios podres e a degradação do Cerrado como todo. Já em nível nacional a situação é ainda mais caótica: pouca fiscalização e ainda agravada pela corrupção instalada em todos níveis da administração.
Não há outra saída. Temos que encontrar soluções plausíveis. É exitoso municipalizar o debate às prioridades das questões ambientais. Trazer à política municipal e focar com a devida importância esses problemas. Atualmente vejo cidades em que grande parte de sua decadência é resultado da degradação ambiental e apenas candidatos a prefeito sem chances de serem eleito abraçam o tema como de grande valor. Aos políticos que terão como plataforma principal o meio ambiente recomenda-se estudar o assunto com profundidade visando credibilidade às suas propostas e não se apresentar, perante ao eleitor, com um discurso de candidato piegas ou exótico.
Não há outra saída. Temos que encontrar soluções plausíveis. É exitoso municipalizar o debate às prioridades das questões ambientais. Trazer à política municipal e focar com a devida importância esses problemas. Atualmente vejo cidades em que grande parte de sua decadência é resultado da degradação ambiental e apenas candidatos a prefeito sem chances de serem eleito abraçam o tema como de grande valor. Aos políticos que terão como plataforma principal o meio ambiente recomenda-se estudar o assunto com profundidade visando credibilidade às suas propostas e não se apresentar, perante ao eleitor, com um discurso de candidato piegas ou exótico.
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