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domingo, 15 de janeiro de 2017

(EXPANDIDO)ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 43 - ANGICOS (Anadenanthera macrocarpa) DA SQN 312

O angico é uma árvore presente nos principais biomas brasileiros. Madeira de lei e de larga utilização medicinal. Na Caatinga o angico produz, mais que no Cerrado, resina doce muita apreciada pela população humana e animais. Com sua casca seca se prepara brasa rápida e de boa qualidade para assar carne e que sua fumaça tem fama curativa. Muito plantado no Plano Piloto e também é comum nas chamadas matas do Cerrado em estado nativo. Pioneira prolífera e resistente. Mesmo muito derrubado para diversos usos é abundante nos lugares em que a espécie é nativa.
Um tio meu que explorou o angico retirando cascas empregadas em cortumes na década de 1930, na Caatinga, construiu uma metáfora sobre a generosidade humana em comparação com a árvore: quando cortado a casca do angico próximo ao solo e conseguiam sem muito esforço retirar o produto inteiro do fuste, gritavam: esse é bom!  Quando encontravam angicos que as cascas só saíam em pequenos pedaços, eles desistiam da coleta e bradavam: esse é ruim!
Moral: os bons são descascados e morrem, os ruins sobrevivem.
Abaixo uma estrofe de "pé quadrado"¹: uma homenagem ao angico:

Paraíba é terra boa
Gosto muito de dançar
Traíra só tem no mar
Lugar grande é João Pessoa
Espiga de mi zarôia
Chuvada de tempo ruim
Angico é pau de saguim
Cabra velha não dá cria
Será possível que um dia
Tu não se lembre de mim

¹ Modalidade de poesia repentista em que não há coesão no texto, apenas rima, bom humor e irreverência.
Foto Geraldo Nunes, 10/2016, angicos homenageados



Foto Geraldo Nunes, 10/2016, angicos homenageados

Foto Geraldo Nunes, 10/2016, angicos homenageados


Foto Geraldo Nunes, 09/2016, angicos homenageados floridos

Foto Geraldo Nunes, 09/2016, angicos homenageados floridos

Foto Geraldo Nunes, 10/2016, angico nativo, parque Olhos D'água





quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

(EXPANDIDO) ARBUSTOS EMBLEMÁTICOS DO CERRADO 4 - MINI-JACARANDÁ-MIMOSO OU CAROBINHA (Jacaranda ulei)

Comum em pastos abandonados. Também o encontramos em todas fitofisionomias do Cerrado, exceto às chamadas matas. Renasce após incêndios por ser provido de xilopódio. Popular como fitoterápico. E com futuro promissor à jardinagem.
Próximo a esse exemplar com fotos de agosto, existe outros pés de carobinha que floraram no início de novembro e constatei que com chuvas a florada é menos viçosa que na estação seca e até os frutos gerados foram de má qualidade. Essas seis novas fotos são de um indivíduo que florou em dezembro de 2016 e continua vistoso em janeiro de 2017.
Foto Geraldo Nunes, 03/01/2017


Foto Geraldo Nunes, 03/01/2017

Foto Geraldo Nunes, 03/01/2017

Foto Geraldo Nunes, 27/12/2016

Foto Geraldo Nunes, 27/12/2016


foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016

foto Geraldo Nunes, 11/2016


Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016

Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016


Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016


Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016

Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016


Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016


Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016


Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016


Carobinha -
Carobinha - Foto Geraldo Nunes, 08/2016



Foto Geraldo Nunes 09/2016, À esquerda frutos da carobinha  e à direita frutos do jacarandá-mimoso  

Foto Geraldo Nunes 06/2016 Espécie não identificada, de flores parecida com a carobinha, também nativa do Cerrado; a grande diferença está no formato das folhas

Foto Geraldo Nunes 06/2016 Espécie não identificada, de flores parecida com a carobinha, também nativa do Cerrado; a grande diferença está no formato das folhas