O Parque Nacional de Brasília possui aproximadamente 420 km², cerca de 7,27% do território do DF. Nessa importante área de conservação ambiental, além da pressão maléfica das aglomerações humanas em seu entorno, proliferam cães asselvajados como uma praga que muito contribui ao desaparecimento da fauna local. Há estimativa que vivam no Parque mais de 4.000 cachorros ferais.
Esses cães formam centenas de matilhas, que, embora seu alimento principal seja conseguidos em depósitos de lixo, em que destaco o lixão da Estrutural, por instinto eles atacam animais silvestre mesmo não estando com fome; matam e perseguem aves e outros animais como tamanduás, capivara, anta, tatus, lobo-guará e até onças. Já observei matilhas desses cães perambulando pela área do Arboreto da UnB na 613/614 Norte. Mesmo com membros de raças ferozes, tal rottweiler, pastor- alemão e pitbull não se tem notícias de ataque dessas matilhas a humanos. Ao contrário, ao pressentir o homem, os cães asselvajados fogem em desabalada corrida.
O Cerrado, com água abundante e clima ameno, é um paraíso para essas matilhas. Duvido que surjam na inóspita Caatinga nordestina.
Leia artigo do Jornal O Globo.
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