Com o avanço da degradação paulatina das áreas de Cerrado do DF faz-se urgente pensar em medidas efetivas à sua conservação, restauração e reflorestamento. As práticas de manejo aplicadas pelo poder público à defesa das Reservas Ambientais necessitam de mudanças drásticas.
Darei o exemplo do Parque 212/213 norte, implantado recentemente: Esse parque foi bem cercado com alambrado de boa qualidade, porém a cerca não valeu de nada, porque mais da metade da área foi invadida pela perigosa leucena, formando uma mata pura e volumosa da árvore, onde nenhuma outra espécie nasce ou evolue. Outra reclamação minha é o fechamento do parque ao público e eu quero frequentá-lo como sempre fiz. "A presença do povo dentro das Reservas Ambientais é garantia á conservação das mesmas". As margens do córrego que corta o parque, formado em uma vossoroca estabilizada, é muito interessante pela fauna e flora, notadamente aves. Temos urgência em exterminar as leucenas, pois elas são inúteis no local.
Aproveitando o momento da polêmica em que a via que corta o Parque Bernardo Sayão foi fechada pela justiça, sugiro a ornamentação da citada estrada, em toda sua extensão, com plantação de uma fileira de cagaiteiras em uma margem e na outra uma carreira de pequizeiros, bem como o acessos ao Parque, a partir da via, para estacionamentos, dariam melhores condições de conforto ao público frequentador.
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