Um bom profissional dos jogos de baralho não
costuma roubar de modos que possa ser flagrado e necessariamente não pode ser
compulsivo. Ele segue disciplinadamente certos mandamentos em disputa com
jogadores que se acham no mesmo nível: jogar sempre descansado fisicamente;
irritar adversários visando desconcentrá-los; não ter compaixão de parceiros;
quando perder dinheiro que seja pouco; e quando estiver ganhando insistir mais
e mais. Pedir bebida, de preferência cerveja, é uma boa artimanha, o malandro
finge que ingere, e aqueles que realmente bebem, perdem muito em competitividade.
Embora eu tenha iniciado a praticar jogos de
baralho antes de Antônio e lhe ensinado os primeiros passos, foi ele quem
observou primeiro que jogando com dois baralho o maior bate em partida de pif é quando se tem uma quadra e uma quina em
sequência. Por exemplo: uma quadra, sem dobrar, de reis e uma quina de damas
em que tenha todos os naipes.
Com esse jogo estaremos completando as três trincas, que é o jogo batido do pif, por dezenove cartas:
oito valetes, oito ases e três Damas. Na segunda maior batida
do pif, completamos as três trincas por quatorze cartas, é quando temos, por
exemplo, uma trinca de sete, uma trinca de quatro, um par de seis encostado um
cinco e que coincida formar uma seguida de quatro a sete de um mesmo naipe e
também ligue o outro seis a outro sete. Com o famoso “four no par” se bate por doze cartas.
http://www.saraiva.com.br/entre-flores-frutas-e-passaros-uma-aventura-no-cerrado-7352406.html
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