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domingo, 31 de julho de 2016

ARBUSTOS EMBLEMÁTICOS DO CERRADO 2 - ERVA-CIDREIRA-DO-CAMPO (Lippia lacunosa)

A erva-cidreira-do-campo é um arbusto perene, pioneiro, de até 4 m de altura e ocorre principalmente nas formações de cerrado campo sujo e rupestre. No DF não é raro, porém o número de indivíduos não pode ser considerado abundante. Mas, tal como acontece com outras pioneiras do Cerrado, deduzo que a erva-cidreira-do-campo pode se apresentar em algum lugar grande quantidade de espécimes. Suas flores e sementes possuem, com características mais suaves, o mesmo cheiro e sabor das folhas de sua famosa prima erva-cidreira (Lippia alba). A beleza do seu porte e da suas flores nos faz crer que será rainha em qualquer jardim. O chá de suas flores e sementes, além de saboroso, é usado como remédio para diversos males do pulmão. Sua folha, sem exageros, é a mais bonita do Brasil, As folhas secas são (fotos 7, 8 e 9) mais vistosas que as verdes, têm estrutura fortes e ao relento duram anos sem deformações; são ideais para o artesanato. Tenho receio que descoberto o seu rico potencial, coletores mal educados, assim como fizeram com a folha-moeda (Chamaecrista orbiculata), a deixarão em risco de extinção. Ao menos tenho certeza que a erva-cidreira-do-campo é cultivável e assim os indivíduos nascidos naturalmente terão mais chance de serem poupados.


Geraldo Nunes, 07/2015

Geraldo Nunes 07/2015

 Geraldo Nunes 07/2015

 Geraldo Nunes 07/2015

 Geraldo Nunes 07/2015

Geraldo Nunes 07/2015

Geraldo Nunes/20/07/2015

Geraldo Nunes/20/07/2015

Geraldo Nunes/20/07/2015

domingo, 24 de julho de 2016

ARBUSTOS EMBLEMÁTICOS DO CERRADO 1 - FOLHA MOEDA (Chamaecrista orbiculata)

Acredito que a folha-moeda é a espécie de maior importância econômica entre as utilizadas em artesanato tanto pela sua grande abundância na natureza e a diversidade do seu aproveitamento. A folha é o componente usado no artesanato. Porém entendo a folha-moeda com grande potencial  no paisagismo pela bela florada.
Embora coletores mal educados a deixaram raras em áreas mais acessíveis ao humanos, ainda a encontramos com certa facilidade em todo bioma Cerrado. A sua boa resistência ao fogo ajuda a sua sobrevivência em locais invadidos por capins exóticos. Abaixo fotos de um aglomerado de 6 pés, feitas em uma margem de estrada propícia a grandes incêndios.


 Foto Geraldo Nunes 17/07/2016

 Foto Geraldo Nunes 21/06/216

 Foto Geraldo Nunes 21/06/216

 Foto Geraldo Nunes 21/06/216

 Foto Geraldo Nunes 21/06/216

Foto Geraldo Nunes 21/06/216

segunda-feira, 18 de julho de 2016

ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 35 - POMAR DE GOIABEIRAS DO CANTEIRO DO EIXO RODOVIÁRIO SQN 212 E 213

Nesse pomar estão situados 40 pés de goiabeiras. Nos meses de outubro e janeiro/fevereiro acontecem as duas safras principais, porém coletamos goiabas maduras o ano inteiro. A qualidade da goiaba produzida vem caindo ano a ano. Mas, combatendo a formiga cortadeira e adubando as covas das goiabeiras, a produção, com certeza, aumentará em quantidade e qualidade.


 Foto Geraldo Nunes 15/07/2016, pomar homenageado

  Foto Geraldo Nunes, 15/07/2016, pomar homenageado

  Foto Geraldo Nunes, 15/07/2016, pomar homenageado

 Foto Geraldo Nunes, 15/07/2016, pomar homenageado

sexta-feira, 15 de julho de 2016

GATOS E CÃES: UMA TRAGÉDIA À NOSSA FAUNA - POST 2 -

Em viagem esse ano ao Nordeste percorri a pé áreas de Caatinga vizinhas a residências humanas  em PE e RN. Embora tenha sido um ano seco á agricultura, a chuva caída recuperou o verde da Caatinga. Aconteceu a chamada "seca verde". Nessa região que andei não existe matas primárias, mas a vegetação secundária natural apresenta uma boa diversidade de espécies. Pela altura de angicos e aroeiras nota-se que as matas têm mais trinta anos intactas.
Mesmo sendo um ambiente próprio à existência de fauna, caminha-se por horas naquelas matas e não se observa qualquer animal. Não se vê aves, tal uma lambu ou uma corduniz; não se vê roedores, outrora tão comuns como o preá e o mocó; não se vê lagartos como o teiú, o camaleão e nem ao menos o calango-bico-doce.
Esses desertos de animais que ocorre na Caatinga e em outros biomas nacionais, excluindo a perda quantitativa de habitat por desmatamento, é de responsabilidade de três espécies predadoras terríveis que abundam em nosso território: o gato doméstico, o cão e o homem. Eta trio sanguinário! Acho que podemos evitar a catástrofe anunciada ao se investir na educação ambiental do homem, porém com os cães e os gatos haverá de  ter um controle mais efetivo, incluindo a eliminação em massa.
Muitas cidades do Brasil têm potencial de recuperar a população e um alto número de espécies da avifauna silvestre. Porém, essa recuperação, apenas se dará com a diminuição radical e permanente da população de gatos domésticos. Conheço cidades da Caatinga, em que ocorriam, a quarenta anos passados, variado número de espécies e grande número de indivíduos, se destacando galo-de-campina, sabiá, rolinhas, bem-te-vi, corrupião, casaca-de-couro, sanhaçu-cinzento, sebito-branco e sebito-relógio. Hoje, nessas mesmas cidades essa aves são raras ou desaparecidas. Temos que escolher entre a convivência com gatos ou com aves.    
A Austrália vai matar 2 milhões de gatos.

 Imagem Geraldo Nunes,10/2014, corrupião

 Imagem Geraldo Nunes,10/2014, corrupião

 Imagem Geraldo Nunes,10/2014 rolinha-cascavel
O "gênero" rolinha  é o mais perseguido pelo gato no Brasil
 Imagem Geraldo Nunes,10/2014 rolinha-cascavel

sexta-feira, 8 de julho de 2016

ÁRVORES NATIVAS SOBREVIVENTES NOS CANTEIROS DO EIXO RODOVIÁRIO

Aconteceu uma falha clamorosa perpetrada pelos responsáveis ao derrubarem, sem nenhum critério, a vegetação nativa durante a implantação do Plano Piloto. Na atualidade não aconteceria uma bobagem dessa. Felizmente estamos evoluindo ao tratarmos da questão ambiental. 
Alguns indivíduos endêmicos do Cerrado escaparam em certos locais, produzindo belas flores, saborosos frutos e boa sombra. 
Nos canteiros do Eixo Rodoviário, sobreviveram apenas alguns exemplares na Asa Norte entre as quadras 107/207 e 111/211: uma dezena de sucupiras-brancas, meia dúzia de jacarandá-do-campo, uns cinco faveiros, três grãos-de-galo, três cagaiteiras, quatro barbatimões e com um representante a sucupira-preta, a mama-cadela, a curriola e o pau-terra-da-folha-pequena  
A SQN 207 é a última superquadra sem prédios do Plano Piloto e sua bonita vegetação nativa é uma 
boa amostra do que era o Cerrado original nesta área.
https://goo.gl/maps/ihV84e6pnqs (sucupira-branca ERN altura da SQN 209)


Foto Geraldo Nunes 12/2015 Faveiro


Foto Geraldo Nunes 09/2015 sucupira-branca


Foto GeraldoNunes trio de Grãos-de-galo 10/2015 211 Norte

 
Foto GeraldoNunes  Grão-de-galo frutificando 10/2015

 
Foto Geraldo Nunes 10/2015 jacarandá-do-campo com abelha jataí 108 Norte

Foto Geraldo Nunes, 10/2015, mama-cadela, ERN altura da SQN 110, 

terça-feira, 5 de julho de 2016

ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 34 - BOSQUE DE IPÊS-ROXOS (Tabebuia impetiginosa) DO CANTEIRO DO EIXO RODOVIÁRIO ALTURA DAS SQNS 214 E 215

O ipês-roxos plantados em Brasília tem grande população. No Plano Piloto é bem distribuído. Há exemplares esparsos e se apresentam também em bosques quase puros .
A espécie é nativa no DF, porém está rara nessa condição.
Observo que o ipê-roxo florido é a espécie, entre todas,  mais comentada, fotografada, postada e adorada pelo povo. A nº 1 do nosso paisagismo.
Fotos Geraldo Nunes em 05/07/2016. 
Fotos 01 e 02 são de um único exemplar que muda de cor conforme a incidência do sol.
Os nativos da Caatinga são deveras mais perfumados.
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