Nativo da Amazônia o ingá-açu é o único entre os ingás que é aproveitado comercialmente. Rico em polpa, é fácil encontrá-lo à venda em feiras de cidades da Região Norte. Cultivado ao pleno sol, alcança apenas uns 8 metros de altura. Aqui no DF coletamos frutos que medem mais de 60 cm e mais de 500 g de peso.
Os espécimes plantados no DF foram de iniciativa de particulares. Não entendo por que o poder público não cultiva uma planta tão interessante: belas flores, saborosos frutos e boa sombra,
Observo 5 exemplares de ingá-açu na SQN 111.
Sementes do ingá-açu são de fácil germinação, por isso prevejo em futuro próximo a espécie como uma invasora importante das matas ciliares do DF.
No momento, a árvore homenageada está no auge de uma floração e encontramos cambacicas e beija-flores e outros nectarívoros em bom número. Também é visitado por sabiás, joão-barro e bem-te-vi na captura de abelhas que afluem ás flores em grande abundância e diversidade de espécies.
Acompanharei esta safra em andamento e expandirei o post.
Figura 1 - Foto Geraldo Nunes Fruto do ingá-açu temporão 20/02/2016
Figura 2 - Foto Geraldo Nunes Fruto do ingá-açu temporão 20/02/2016
Figura 3 - Foto Geraldo Nunes Fruto do ingá-açu temporão 20/02/2016
Figura 4 - Foto Geraldo Nunes 28/03/2016 ingá-açu homenageado
Figura 5 - Foto Geraldo Nunes 28/03/2016 um bem-te-vi pousado no ingá-açu homenageado
Figura 6 - Foto Geraldo Nunes 15/03/2016 ingá-açu homenageado
Figura 7 - Foto Geraldo Nunes 28/03/2016 ingá-açu homenageado