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sábado, 30 de janeiro de 2016

(EXPANDIDO) A RESISTÊNCIA DO CERRADO 3 - LÍRIO-DO-CAMPO (Arrabidaea sp.) NASCIDO NO ARBORETO DA UNB Q.614

Ao meio do viçoso capim braquiária, brota, surpreendentemente, o florido e exuberante lírio-do-campo.
Ao final, fotos batidas em 20.02.2020 de outra variedade do lírio-do-campo, também localizado em pasto de braquiária na Ponte Alta-Gama-DF. Destaco que ele nasce em locais secos.

Foto Geraldo Nunes 12/2015 do lírio homenageado 

 Foto Geraldo Nunes 12/2015 do lírio homenageado
 Foto Geraldo Nunes 12/2015 do lírio homenageado
 Foto Geraldo Nunes 12/2015 do lírio homenageado
 Foto Geraldo Nunes 12/2015 do lírio homenageado
Foto Geraldo Nunes 12/2015 do lírio homenageado


                                     Foto Geraldo Nunes em 20.02.2020 Ponte Alta- Gama-DF

                                     Foto Geraldo Nunes em 20.02.2020 Ponte Alta- Gama-DF

                                                                                     Foto Geraldo Nunes em 20.02.2020 Ponte Alta- Gama-DF


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ÁRVORES EMBLEMÁTICA DE BRASÍLIA 23 - INGÁ-COMUM (Inga vera) AO FINAL DO ERL- NORTE

Observo quatro espécies de ingá no DF: as nativas ingá-comum e ingá-feijão (Inga laurina) e as exóticas ingá-mirim (Inga marginata) e ingá-açu (Inga cinnamomea).           
O ingá-comum é uma pioneira prolífera, com suas sementes apresentando, espontaneamente, boa germinação em locais úmidos. O fruto do ingá-comum têm bom sabor, porém, devido a algum desequilíbrio ambiental, nessa região não o encontramos sem o ataque de uma broca específica.
O ingá-comum se assemelha em todos aspectos visuais (silhueta, folhas, flores e frutos) com o ingá-açu, apenas esse último tem o fruto muito maior que o primeiro. O ingá-comum é muito apreciado pela saúvas e em lugares sem muitas opções, essas formigas conseguem matá-lo. Avistei um exemplar de ingá-comum em Macaíba-RN que também foi atacados por saúvas. 
Nativo da Amazônia o ingá-açu é o único entre os ingás que tem valor comercial. Rico em polpa, é fácil encontrá-lo à venda em feiras de cidades da Região Norte.
O ingá-feijão é, ao menos no DF, o mais saboroso fruto do gênero. A árvore do ingá-feijão alcança a maior em altura dentre as espécies citadas.
Acho o ingá-mirim  superior a qualquer outra espécie à arborização de estacionamentos e se destaca nos seguintes itens de conforto e segurança: a) produz  boa sombra; b) o fruto ao cair não causa dano em veículos; c) não há quebra de galhos e árvores arrancadas por ventos; d) crescimento rápido; e) sua altura em locais abertos não ultrapassa 7 m.
As quatro espécies citadas concebem frutos que atraem a avifauna, principalmente os psitacídeos. E, suas flores seduzem os beija-flores e outros nectarívoros.
Abaixo imagem Google Earth do ingá-comum homenageado. O espécime homenageado foi derrubado na construção do Complexo Rodoviário Joaquim Roriz. Podemos ver alguns pés desse ingá na orla do lago ao lado esquerdo do Deck Norte.
https://goo.gl/maps/GpMdbKtuDb22


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

VÍDEO: A vespa rara e a aranha



Um belo flagrante no Cerrado. Filmado às margens do rio Ponte Alta. Gama-DF. A vespa matou uma aranha e a carrega ao seu ninho para depositar ovo.





Autor: Geraldo Nunes

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 22 - PAU-TERRA-DA-FOLHA-PEQUENA (Qualea parviflora) LOCALIZADO NO ARBORETO NO DA UnB Q. 615

O pau-terra-da-folha-pequena é uma árvore nativa do Cerrado e muito comum nas fisionomias cerrado stricto sensu e cerradão. A espécie, é frondosa e alcança até 15 m. Relativamente a certas espécies do Cerrado, o pau-terra-da-folha-pequena não é tão tortuoso. Rebocos de terra em caules de árvores saudáveis deu origem ao seu nome comum. 
O causador desses rebocos eu ignoro, porém suponho que seja um específico inseto que explora apenas o pau-terra, ou ainda uma cooperação entre duas espécies. Parece cupim, mas já cavuquei esses rebocos e não os encontrei. O cupim, ao que conheço, é  o único inseto que transporta terra para cima de árvores. Esses rebocos merecem estudos aprofundados.
Foto Geraldo Nunes 12/2015, a árvore homenageada 
Foto Geraldo Nunes 12/2015, a árvore homenageada
Foto Geraldo Nunes 12/2015, reboco de terra no tronco do pau-terra

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

VÍDEO: AVES DE BRASÍLIA - AS LAVADEIRAS-MASCARADAS (Fluvicola nengeta) CAPTURANDO MOSCAS

Bem adaptada ao ambiente urbano, a lavadeira dá um show. Filme feito em Natal - RN, na Feira de Artesanato do Cajueiro de Pirangi.
Originalmente, era nativa da Caatinga, porém com o desmatamento desloucou-se para todas direções.  Há registro da ave em Brasilia.




sábado, 9 de janeiro de 2016

ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 21 - TAMBORIS (Enterolobium sp.) DA UnB FINAL DO ICC NORTE

O Tamboril não produz frutos saborosos nem flores vistosas, porém seu porte gigantesco e sua frondosidade o fazem uma das árvores mais queridas do Brasil. Espécie decídua. O tamboril ocorre em todos biomas brasileiros. Merecidamente, há exemplares tombados em muitos municípios. O indivíduo de Alvorada do Norte - GO com imagem abaixo faz jus a essa honraria. Os indivíduos que ocorrem em Campo Redondo - RN surpreendem ao resistirem à seca da Caatinga com folhagem verde e também são dignos de leis protegendo-os.

 Foto Geraldo Nunes 12/2015, bosque de tamboril UnB
 Foto Geraldo Nunes 12/2015, bosque de tamboril UnB, ao fundo do pé de eucalipto
 Imagem Google Earth 08/2011, os tamboris da UnB pelados
 Imagem Google Earth 08/2011, os tamboris da UnB pelados
  Imagem Google Earth, 10/2014, tamboril próximo a cachoeira do Itiquira, Formosa - GO
  Imagem Google Earth 01/2012 grandioso tamboril de Alvorada do Norte - GO avistado da BR-20
Imagem Google Earth 10/2012  bosque de tamboril UnB
 Imagem Google Earth 01/2015, tamboril  em Campo Redondo-RN, ao fundo a Caatinga seca
  Imagem Google Earth 01/2015, tamboril na seca Caatinga, Campo Redondo-RN
  Imagem Google Earth 01/2015, umbuzeiro e a algoroba também verdes na seca Caatinga ,Campo Redondo-RN
  Imagem Google Earth 01/2015, tamboril na Caatinga seca, Campo Redondo-RN
  Imagem Google Earth 01/2015, ainda mais verde o juazeiro  na Caatinga seca, Campo Redondo-RN
  Imagem Google Earth 01/2015, Campo Redondo-RN grande produtor de frutas, principalmente ata e manga
Imagem Google Earth 01/2015, Campo Redondo-RN grande produtor de frutas, notadamente ata e manga

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

AVES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 12 - ASA- BRANCA. OUTROS NOMES POPULARES: POMBÃO, VERDADEIRA E POMBA-TROCAZ, (Patagioenas picazuro)


Grande número de asas-brancas dormem em árvores do Eixo Rodoviário, sendo o pau-ferro a preferida. Seu bonito canto invade as manhãs em todo Plano Piloto. Ao final da tarde dão grandes espetáculos de voos ao chegarem aos poleiros. Também escolhem o local para nidificação, porém poucos filhotes escapam do carcará, terrível predador. A espécie, mesmo abatida aos milhares com fins cinegético, tem resistido. Ao menos na região Centro Oeste ocorre aos milhões.








sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

PONTE ALTA: UM RIO CONDENADO?

O rio Ponte Alta é assim chamado, ao menos na nomenclatura de moradores antigos, após a confluência dos córregos Barreiro e Monjolo, no encontro da Rodovia DF-180 com a VC-351. O rio Ponte Alta deságua, já em território goiano, no rio Alagado que é afluente do rio Corumbá e pertence á Bacia do Rio Paraná. Mais precisamente: o rio Alagado desemboca na  barragem Corumbá IV.
Acho uma injustiça o rio Ponte Alta ser considerado afluente do rio Alagado, já que o Ponte Alta é mais volumoso e tem maior extensão. Tomado o padrão geográfico normal, o Alagado seria afluente do Ponte Alta. O Alagado venceu a batalha pelo nome. Um bom exemplo de quanto um nome sugestivo e simples é tão importante. Ainda com o agravante de o Ponte Alta ser denominado em documentos e mapas oficiais de ribeirão e o Alagado de rio.
Frequento o Ponte Alta há mais de 50 anos.Tinha águas límpidas e piscosas. Berçário de muitas espécies de peixes. No inverno, víamos milhões de alevinos, principalmente, de curimatã. Destacamos também a presença de dourados, piaus, piaparas, timburés, cachorras, lambaris e bagres e até de camarão de água doce. Sua mata ciliar ocorria variedade admirável de frutos comestíveis e de diversificada fauna. Anteriormente ao lançamento de esgoto o Ponte Alta já era degradado por outras ações antrópica e os peixes raros, Agora com o esgoto humano piorou de vez e os peixes extintos. 
Sei que a degradação foi grande, porém acho o Ponte Alta recuperável. Uma regeneração do rio que o elevasse à categoria de balneário, traria uma grande atividade econômica e consequentemente, condições e motivações reais à sua conservação ambiental. 
Leio no Correio Braziliense, notícia postada 27.12.2015, que estudo da SEMARH-DF, através da Nota Técnica nº 02 /2014, demonstra que o rio Ponte Alta tem prognóstico de piora da poluição de suas águas, causada em maior grau por carga de efluentes receptada de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da CAESB. Abaixo quadros das ETEs do Recanto das Emas, Gama e Santa Maria receptados pela bacia do rio Alagado e a de Brasília Norte que tem como corpo receptor o lago Paranoá.
Admito que não tenho conhecimentos técnicos para proferir uma argumentação mais profunda, mas lembro-me que a ETE de Brasília Norte, há até poucos anos, poluía o lago Paranoá gravemente e depois de uma reforma e instalação de equipamentos mais eficientes, essa poluição diminuiu drasticamente, inclusive as áreas do lago próximas a essa ETE, se tornaram próprias ao banho e atividades esportivas, antes proibidas.
Assim, por que não se pode fazer com as ETES da Bacia do rio Alagado o que se fez com ETE Brasília Norte?

Recanto das Emas

Vazão do projeto: 320 l/s 
Vazão média atual: 138 l/s 
Área de atendimento: Recanto das Emas e parte do Riacho Fundo II 
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbico com fluxo ascendente, reator aerado e lagoa aerada facultativa 
Corpo Receptor: Córrego Vargem da Benção (formador do rio Ponte Alta)
Endereço: Quadra 116 conjunto 01 Area Especial Recanto das Emas 
Telefone: 3331-2130 
Recebe visita: 


Gama

Vazão do projeto: 328 l/s 
Vazão média atual: 197 l/s 
Área de atendimento: Gama 
Tipo de Tratamento: Reator de fluxo ascendente, reatores biológicos e clarificador 
Corpo Receptor: Ribeirão Ponte alta 
Endereço: DF 290 Km 20 - Ponte Alta 
Telefone: 3484-5113 
Recebe visita: Sim Fone: 3213-7205



Santa Maria

Vazão do projeto: 154 l/s 
Vazão média atual: 42 l/s 
Área de atendimento: Santa Maria 
Tipo de Tratamento: Reator anaeróbio de fluxo ascendente (RAFA) + Lagoa de alta taxa + Escoamento superficial + Polimento final 
Corpo Receptor: Rio Alagado 
Endereço: Area especial próxima a QR 410 Santa Maria DF 
Telefone: 3484-5113 
Recebe visita:



Brasília Norte

Vazão do projeto: 911 l/s
Vazão média atual: 479 l/s
Área de atendimento: Asa Norte de Brasília, Vila Planalto, Vila Varjão, Taquarí, Vila Estrutural e Lago Norte
Tipo de Tratamento: Remoção biológica de nutrientes + Polimento Final (Lodos ativados a nível terciário)
Corpo Receptor: Lago Paranoá
Endereço: SCEN trecho 03 s/n
Telefone: 3307-1716
Recebe visita:



 Imagem Google Earth, ponto de confluência dos rios Ponte Alta e Alagado
 Imagem Google Earth, comparando as extensões dos rios Ponte Alta e Alagado 
 Imagem Google Earth, confluência dos córregos Monjolo e Barreiro, formadores do rio Ponte Alta

Figura copiada do texto da Nota Técnica nº 2/2014 da SEMAHR-DF