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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 2 - MULUNGU(Erythrina verna) DA EPIA(DF-450)

Esse belo indivíduo de mulungu é localizado na EPIA, à direita, sentido Saída Sul, logo após o viaduto de acesso à Candangolândia. Há mais de 40 anos observo esse espécime e presumo que seja um centenário remanescente nativo. Fitoterápico admirável, porém o que mais me encanta é o seu poder de atração de vistosa avifauna nectarívora: beija-flores, saíras, psitacídeos, cambacica e encontro. 
Aproveitando a oportunidade coloco a imagem de outro bonito mulungu situado ao final do ICC Sul na UnB e do mulungu-arbusto (Erythrina speciosa) muito comum nas margens do lago Paranoá.

Mulungu EPIA Imagem Google Maps julho 2015
 Mulungu EPIA Imagem Google Maps out.2012
 Mulungu UnB Imagem Google Maps junho2014
Mulungu-arbusto lago Paranoá Imagem Google Maps agosto 2102

domingo, 27 de setembro de 2015

ÁRVORES EMBLEMÁTICAS DE BRASÍLIA 1 - CAJAZEIRA (Spondias mombin) DO BL.A DA SQN 313

Pelo grande tamanho desse pé de cajá, há indicação que seja uma muda de origem amazônica. Comparando com o prédio, essa cajazeira tem mais de 30 m de altura. Acima do que reza a literatura, que diz que ela alcança até 30 m. Já provei o seu fruto, mas ao que parece produz uma safra pequena. Acho que falta adubação correta para ele deslanchar a produção.


Imagem Google maps 07/2015
 foto: Geraldo Nunes 23/09/2015
Imagem Google maps 08/2011 

magem Google maps 07/2014

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

CERRADO: O BIOMA CAMARADA

Embora o Cerrado não tenha, na visão dos formadores de opinião o prestígio da Floresta Amazônica, a sua configuração e os recursos naturais existentes no bioma colaboram para que a sociedade viabilize seu aproveitamento econômico sem desmatamento.
O fácil acesso ao Cerrado, permite ao homem comodidade para percorre-lo e estudá-lo. Não é espinhento e seco como a Caatinga e, diferentemente  de quando andamos na Floresta Amazônica, no Cerrado estamos sempre vendo o céu e o horizonte.
Há trechos da Floresta Amazônica em que se percorre  dezenas de quilômetros sem encontrar água e fauna, um deserto verde, em que a luz solar nunca chega ao solo. É uma caminhada fantasmagórica. Já no Cerrado, uma caminhada é paradisíaca, e na certeza, veremos animais e muitas flores, saborearemos vários frutos e nadaremos em algum riacho.
A rede fluvial do Cerrado é numerosa e bem distribuída, onde deparamos com cursos d"água perenes sem muita dificuldade. Coitados dos outros biomas nesse item. Todas grandes Bacias Hidrográfica brasileiras têm contribuição de nascentes do Cerrado. Apropriadamente, o Cerrado foi denominado o Berço das Águas.
 Lippia lacunosa- local: Arboreto da UnB 613 norte
 Não identificada - Local: Ponte Alta Gama - DF
Não identificada - local: Arboreto da UnB 613 norte

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

FOGO NO CERRADO

Fico indignado quando ainda no calor do trabalho em apagar um incêndio no Cerrado,  Bombeiros recomendam à população  medidas, como se  a orientação tenha algum resultado positivo, para se reduzir os riscos potenciais ao incêndio da vegetação. Esperar sucesso em uma campanha que dependa da boa educação de todos entre milhares é no mínimo uma insensatez. Será possível que ninguém  jogue uma bagana de cigarro no mato?  Anular a pironomia, um impulso primitivo e doentio,  muito presente entre o povo? Revolta-me ainda quando a autoridade diz que vai haver perícia para desvendar se o incêndio foi criminoso. Tem-se notícias de alguém processado por colocar fogo no mato? Tudo enrolação. Constata-se, a olhos vistos, que  a conservação do Cerrado por órgãos estatais se mostra inviável. 
No DF a situação do nosso patrimônio florístico é deveras calamitosa, principalmente, devido aos incêndios florestais em áreas raleadas de vegetação ou invadidas por capins exóticos. Vamos a um exemplo: o fogo em locais de cerrado stricto sensu preservada e sem capins exóticos invasores,  os prejuízos à vegetação pode ser considerado nulo. Haverá continuidade da sucessão  e até algumas plantas só alcançam seu pleno desenvolvimento após um incêndio. Saliento também que nessas áreas conservadas os incêndios são menores em termos de produção de calor e os intervalos entre um e outro são maiores.  
Já nos sítios invadidos pelos capins exóticos, a alta temperatura desses incêndios é insuportável aos indivíduos novos, prejudicando a sucessão, e também mata espécimes adultos, desbastando o local. bem como é reduzido o intervalos entre incêndios, que passa a ser anual.
No próximo post, modestamente, darei algumas sugestões à preservação do Cerrado.

Abaixo imagens de 13/08/2015 Arboreto da UnB/613 norte


sábado, 19 de setembro de 2015

DESMATAMENTO ZERO

Leio na coluna de Marcelo Leite (Folha de São Paulo, 14.09.2015) que um conjunto de ONGs de credibilidade reconhecida, encaminham, neste mês de setembro, sugestões ao governo federal que visam o desmatamento zero em todo Brasil durante dez anos. Advertem ao governo das consequências nefastas causadas pelo desmatamento, principalmente as alterações climáticas. Temperaturas extremas, secas e chuvas torrenciais, inviabilizarão, economicamente, em futuro próximo, a produção de importantes commodities da agropecuária. 
Os ambientalistas querem leis mais duras e abrangentes, porém não é por falta de leis que a degradação de nossos biomas é um problema inexorável, e sim, não cumpri-las. Vejamos o exemplo do DF, uma área relativamente pequena, em que a estrutura governamental, tanto em termos de pessoal quanto financeiro é razoável e não se consegue bons resultados, haja visto invasões para moradias em locais de preservação ambiental, rios podres e a degradação do Cerrado como todo. Já em nível nacional a situação é ainda mais caótica: pouca fiscalização e ainda agravada pela corrupção instalada em todos níveis da administração.
Não há outra saída. Temos que encontrar soluções plausíveis. É exitoso municipalizar o debate às prioridades das questões ambientais. Trazer à política municipal e focar com a devida importância esses problemas. Atualmente vejo cidades em que grande parte de sua decadência é resultado da degradação ambiental e apenas candidatos a prefeito sem chances de serem eleito abraçam o tema como de grande valor. Aos políticos que terão como plataforma principal o meio ambiente recomenda-se estudar o assunto com profundidade visando credibilidade às suas propostas e  não se apresentar, perante ao eleitor, com um discurso de candidato piegas ou exótico.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NASCENTE IBIRACI

A nascente Ibiraci é localizada na área verde frontal às SQNs 216 e 416, junto á DF-04, próxima a duas outras nascentes restauradas naturalmente. Há mais ou menos cinco anos foi iniciada plantação de árvores no local, antes ocupada por grama, ao que indica com incentivo do programa "Adote uma Nascente" lançado pelo GDF através de seus órgãos que cuidam do meio ambiente. O reflorestamento feito com rica variedade de espécies e indicadas ao tipo de solo, porém, entendo, com espaçamento muito curto entre as mudas.
Obviamente uma iniciativa louvável, no entanto, tal como acontece na maioria desses empreendimentos, os cuidados de manutenção são falhos. A área foi invadida por capins e na estação seca fica vulnerável ao fogo.  O que torna todo trabalho e investimentos inúteis.
Abaixo a nascente em imagens históricas do Google Maps:
 agosto 2011
Incêndio setembro 2014 
 Julho 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

CUIDE DO MEIO AMBIENTE DA TUA ALDEIA E ZELARÁS O MUNDO*

* inspirado na frase de Leon Tolstói: "cante tua aldeia e serás universal".

Não há dúvidas, certos "intelectuais", visto a derrocada das economias socialistas, ficaram sem condições de atacar o capitalismo tendo a teoria marxista como contraponto. Venderam tantos livros, ganharam bom dinheiro em concorridos seminários e palestras em que europeus charmosos e bonitões faziam grande sucesso no mundo acadêmico da América Latina como grandes pensadores esquerdistas. O vexame é maior ao saber que eles não tinham nenhum prestígio em seus países de origem. Eram apenas finos malandros. Infelizmente esses pseudointelectuais se adaptaram, e continuam a demonizar o capitalismo e as nações ricas, agora, dizem eles, em defesa do Meio Ambiente.
Obviamente, o agronegócio causa  impactos negativos ao meio ambiente. No momento penso, com preocupação, na nova fronteira agrícola situada nos ricos ecótonos Cerrado/Floresta Amazônica e Cerrado/Caatinga no Maranhão e Piaui. Todo cuidado é pouco: os gaúchos são terríveis! Mas culpar o capitalismo e as grandes potências  não nos levará a nenhum resultado positivo prático. Ao contrário, precisamos urgentemente de dinheiro e das grandes potências, para se obter investimentos e tecnologias á conservação do nossas riqueza naturais. Não tenho dúvidas, o lucro é imprescindível ao sucesso da sustentabilidade ambiental. Ao menos no Brasil, o Estado está se mostrando incapaz de  resolver as graves questões ambientais que nos aflige.
Agora vamos ao tema do título do post: deixemos em segundo plano o aquecimento global e as questões da degradação ambiental em nível nacional e vamos priorizar apenas as Reservas Ambientais do DF. Essas reservas estão sendo atacadas, principalmente, por invasões de espécies exóticas e incêndios florestais. O fogo faz parte do clímax, no estágio atual do Cerrado, porém as invasões de capins exóticos, especialmente o braquiária, potencializam malignamente os incêndios. A tragédia é desencadeada pelo o aumento da massa de combustão e a redução do tempo de intervalo entre os incêndios. Vamos combater diretamente esses invasores, pois o trabalho dos Bombeiros de apagar incêndios no cerrado é inútil do ponto de vista ambiental. Se acaso houver, em terreno invadido por braquiária, um intervalo maior entre um incêndio e outro, o mal causado pelo fogo também é maior. A única solução que enxergo é a privatização de tais reservas com atividades lucrativas paralelas á conservação.
 Imagens da quaresmeira em mata secundária antes do surgimento da leucena no Cerrado

Pau-pombo, quaresmeira e outras espécies pioneiras  em capoeira úmidas onde nasciam antes do aparecimento da leucena 
mata de leucena na 213 norte 

Cerrado invadido por braquiária com árvores mortas em incêndios anteriores 

sábado, 5 de setembro de 2015

O PT ESTÁ TONTO E TUDO INDICA VAI A NOCAUTE

O lançamento da Frente Brasil Popular em BH hoje com participação de sindicatos e movimentos sociais prega o apoio  ao governo e no entanto é contra a sua  política econômica, ao que parece, mesmo recomendado por Lula e a presença do Rui Falcão,  arregimentou poucas pessoas. Esse pessoal do PT está no mundo da lua.  Abaixo, a imagem da reunião.

Reprodução imagem G1

GARGALHEIRAS( QUE AÇUDE LINDO!) E RIO PIRANHAS EM BARRA DE SANTANA FEV./2012

Gargalheiras
Gargalheiras
Gargalheira
Gargalheiras
rio Piranhas
Passagem molhada rio Piranhas
Rio Piranhas

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

MEIO AMBIENTE E A BUROCRACIA ESTATAL

Quando acontece uma reclamação em que uma obra foi mal executada e que depois de pronta apresenta defeitos, uma autoridade sempre vem a público dizer que vai exigir do fornecedor do serviço os reparos sem custos ao erário. Pura cascata. Não sei se alguns inocentes acreditam, porém essa resposta virou norma da burocracia. Por qual razão não notaram defeitos no ato entrega do serviço?
As resposta dos implicados na corrupção da Petrobrás quando questionados em CPIs parecem abnegados patriotas que queriam apenas o bem empresa. Exercitam uma hipocrisia enganadora de maneira perfeita.
É assim também as declarações da burocracia que cuida do Meio Ambiente sobre suas ações: Diz que a intervenção estatal impedirá a degradação e coisa e tal. Puro cinismo. Ninguém mais que eles sabem que o estado tem se mostrado, e piorado continuadamente, incapaz de cuidar a contento das Reservas Ambientais do DF. Reafirmo a minha preocupação com restauração ambiental, que se faz necessária, com a área da orla do Lago Paranoá nua pela derrubada das construções e da flora. Um mau exemplo é o parque situado na entre quadra 212/213 norte que foi invadido pela leucena. A perturbação ambiental  que facilitou a entrada virulenta da leucena nesse parque se assemelha a esta que atinge a orla do Lago atualmente. Abaixo imagens do Google Earth de antes e depois da invasão da leucena. (O dossel fechado em 2012 e 2015 é de uma mata pura de leucena). E não nos enganemos a área era mais equilibrada ambientalmente em 2005.
 Imagem 2005
 Imagem 2008
 Imagem 2012
Imagem 2015

MEU CUNHADO EVERLIN

Sobre meu cunhado Everlin sei de muitas histórias que demonstram seu alto grau de altruísmo e bom senso.  Especialmente, dois acontecimentos em que ele foi protagonista me emocionam: o primeiro fato decorreu quando a sua irmã Edna, então com seis anos de idade, adquiriu o tétano e em vista da emergência ele foi chamado às pressas à casa dos pais. Mesmo com  tratamento aplicado corretamente pelo competente Dr. Gerson, o caso evoluía para o agravamento. Quando, com as contrações musculares, o corpo de Edna ficou em forma de arco, apresentando o penúltimo sintoma da doença antes do óbito, Dr. Gerson informou à família tal estágio da doença. Devido as muitas perfurações por agulhas para injeção,  o sofrimento de Edna era fortemente doloroso para ela e à família. E após o anúncio da má notícia, a mãe, D. Mariana, desesperada, questionou: se ela vai morrer porque continuar esse tratamento tão aterrorizador? Everlin interviu e disse para continuar os procedimentos, se o caso, até Edna morrer. A garota reagiu positivamente e sobreviveu e hoje é uma famosa psicóloga.  O segundo caso aconteceu quando seu filho Erilço sofreu um acidente de trânsito e levado ao hospital, Everlin percebeu a demora do atendimento e exigiu, com a devida urgência que o caso merecia,  procedimentos médicos para controlar hemorragias internas. Foi consenso da equipe de cirurgiões que se houvesse à intervenção demora de poucos minutos a mais, o paciente morreria. Mais uma vez, o comportamento assertivo de Everlin salvou uma vida e para coroamento, hoje, Erilço é um bem conceituado médico, herdeiro de práticas das boas ações do pai.       

Arco do tétano